110240 VO Erweiterungsmodul Literaturwissenschaftliche Vorlesung - Portugiesisch (2018S)
Transkulturationen des Pikaresken im lusophonen Roman
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Voraussetzungen lt. Studienplan:
BA: Absolvierung der StEOP
BA: Absolvierung der StEOP
Details
Sprache: Deutsch, Portugiesisch
Prüfungstermine
Lehrende
Termine (iCal) - nächster Termin ist mit N markiert
Achtung: Der Termin am 22.3. entfällt, die LV findet erneut nach den Osterferien am 12.4. statt.
- Donnerstag 08.03. 13:15 - 14:45 (ehem. Seminarraum ROM 11 (3B-O1-39) UniCampus)
- Donnerstag 15.03. 13:15 - 14:45 (ehem. Seminarraum ROM 11 (3B-O1-39) UniCampus)
- Donnerstag 22.03. 13:15 - 14:45 (ehem. Seminarraum ROM 11 (3B-O1-39) UniCampus)
- Donnerstag 12.04. 13:15 - 14:45 (ehem. Seminarraum ROM 11 (3B-O1-39) UniCampus)
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- Donnerstag 26.04. 13:15 - 14:45 (ehem. Seminarraum ROM 11 (3B-O1-39) UniCampus)
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- Donnerstag 24.05. 13:15 - 14:45 (ehem. Seminarraum ROM 11 (3B-O1-39) UniCampus)
- Donnerstag 07.06. 13:15 - 14:45 (ehem. Seminarraum ROM 11 (3B-O1-39) UniCampus)
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- Donnerstag 21.06. 13:15 - 14:45 (ehem. Seminarraum ROM 11 (3B-O1-39) UniCampus)
Information
Ziele, Inhalte und Methode der Lehrveranstaltung
Art der Leistungskontrolle und erlaubte Hilfsmittel
Aktive Teilnahme, Diskussionsbeiträge, mündliche Prüfung
Mindestanforderungen und Beurteilungsmaßstab
Prüfungsstoff
Der Prüfungsstoff besteht aus den im Semester behandelten Inhalten.
Literatur
PrimärliteraturALMEIDA, Manuel Antônio de: Memórias de um sargento de milícias. São Paulo: Ed. Ática 1994.
AMADO, Jorge: Capitães da Areia. Rio de Janeiro: Ed. Record 1988.
AMADO, Jorge: Dona Flor e seus dois maridos. São Paulo: Martins 1966.
ANDRADE, Mário de: Macunaíma. O herói sem nenhum caráter. Brasília: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Brasil [u.a.] 1988.
ANDRADE, Oswald: Serafim Ponte Grande. São Paulo: Ed. Globo 1994.
ASSIS, Machado de: Memórias póstumas de Brás Cubas. São Paulo: Ed. Ática 1992.
BOAL, Augusto: Revolução na América do Sul. In: Teatro de Augusto Boal. Vol. 1. São Paulo: Ed. Hucitec 1986.
BUARQUE, Chico: Ópera do Malandro. São Paulo: Círculo do Livro 1978.
HONWANA, Luis Bernardo: Nós matamos o Cão-Tinhoso. Lisboa: Edições Cotovia 2014.
ONDJAKI: Bom dia camaradas. Lisboa: Ed. Caminho 2003.
RUI, Manuel. Quem me dera ser onda. Lisboa: Edições Cotovia 1991.
VIEIRA, Luandino: A cidade e a infância. Casa dos Estudantes do Império. Colecção de Autores Ultramarinos. Lisboa 1960.
ZAMBUJAL, Mário: Crônica dos bons malandros. Lisboa: Círculo de Leitores 1981.SekundärliteraturCÂNDIDO, Antônio: “Dialética da malandragem” (Caracterização das „Memórias de um sargento de milícias‟). Revista do Instituto de Estudos Brasileiros. N. 8. Universidade de São Paulo, 1970, p. 67-89.
CÂNDIDO, Antônio: Literatura e Sociedade. São Paulo: Ouro sobre azul 2010.
DAMASCENO, João Batista: “Malandro, cerveja, ética protestante e espírito do capitalismo”. In: achegas, nr.17, 2004.
DANTAS, André: “Malandro que é malandro ...“. In: Morpheus. Revista Eletrônica em Ciências Humanas, ano 02, nr. 03, 2003.
MACEDO, Tânia: “Malandragens nas literaturas do Brasil e de Angola”. In: CHAVES, Rita; MACEDO, Tânia (orgs): Literaturas em movimento: hibridismo cultural e exercício crítico. São Paulo: Arte e Ciência 2003.
MATOS DA ROSA, Maria Eneida: O malandro brasileiro. Do fascínio ao rancor. Rio de Janeiro: Publit Soluções Editoriais 2009.
MATTA, Roberto da: Carnavais, malandros e heróis. Para uma sociologia do dilema brasileiro. Rio de Janeiro: Zahar 1979.
MISSE, Michel: „Além do fato: A reinvenção do malandro”. In: Jornal do Brasil, 30/1/2005.
OLIVEN, Ruben George: “A malandragem na música popular brasileira”. In: Latin American Music Review. Austin, Texas, Vol. 5(1984), nr. 1, p. 66–96.
SARTINGEN, Kathrin: „Re-Writing als produktive Differenz - Chico Buarque de Hollandas Ópera do Malandro (1978) als brasilianische ‘Übersetzung’ von John Gay’s The Beggar’s Opera“. In: Böker, U./Detmers, I./Giovanopoulos, A. Ch. (Hgg.): John Gay’s The Beggar's Opera: 1728-2004, [Internationale Forschungen zur Allgemeinen und Vergleichenden Literaturwissenschaft 105, hg. von Alberto Martino]. Amsterdam/New York: Rodopi 2006.
SARTINGEN, Kathrin: „Ópera do Malandro – Die brasilianische Dreigroschenoper“. In: Ibid.: Über Brecht hinaus … produktive Theaterrezeption in Brasilien am Beispiel von Bertolt Brecht. Frankfurt a.M.: Peter Lang 1994, S. 101-124.
SCHWARCZ, Lilia: “Complexo de Zé Carioca – notas sobre uma identidade mestiça e malandra.” In: Revista Brasileira de Ciências Sociais, nr. 29, ano 10, out 1995. p. 49-63.
SCHWARZ, Roberto: „Pressupostos, salvo engano, de ‚Dialética da malandragem‘“. In: Ibid.: Que horas são? Ensaios. São Paulo: Companhia das Letras 1987, p. 127-156.
AMADO, Jorge: Capitães da Areia. Rio de Janeiro: Ed. Record 1988.
AMADO, Jorge: Dona Flor e seus dois maridos. São Paulo: Martins 1966.
ANDRADE, Mário de: Macunaíma. O herói sem nenhum caráter. Brasília: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Brasil [u.a.] 1988.
ANDRADE, Oswald: Serafim Ponte Grande. São Paulo: Ed. Globo 1994.
ASSIS, Machado de: Memórias póstumas de Brás Cubas. São Paulo: Ed. Ática 1992.
BOAL, Augusto: Revolução na América do Sul. In: Teatro de Augusto Boal. Vol. 1. São Paulo: Ed. Hucitec 1986.
BUARQUE, Chico: Ópera do Malandro. São Paulo: Círculo do Livro 1978.
HONWANA, Luis Bernardo: Nós matamos o Cão-Tinhoso. Lisboa: Edições Cotovia 2014.
ONDJAKI: Bom dia camaradas. Lisboa: Ed. Caminho 2003.
RUI, Manuel. Quem me dera ser onda. Lisboa: Edições Cotovia 1991.
VIEIRA, Luandino: A cidade e a infância. Casa dos Estudantes do Império. Colecção de Autores Ultramarinos. Lisboa 1960.
ZAMBUJAL, Mário: Crônica dos bons malandros. Lisboa: Círculo de Leitores 1981.SekundärliteraturCÂNDIDO, Antônio: “Dialética da malandragem” (Caracterização das „Memórias de um sargento de milícias‟). Revista do Instituto de Estudos Brasileiros. N. 8. Universidade de São Paulo, 1970, p. 67-89.
CÂNDIDO, Antônio: Literatura e Sociedade. São Paulo: Ouro sobre azul 2010.
DAMASCENO, João Batista: “Malandro, cerveja, ética protestante e espírito do capitalismo”. In: achegas, nr.17, 2004.
DANTAS, André: “Malandro que é malandro ...“. In: Morpheus. Revista Eletrônica em Ciências Humanas, ano 02, nr. 03, 2003.
MACEDO, Tânia: “Malandragens nas literaturas do Brasil e de Angola”. In: CHAVES, Rita; MACEDO, Tânia (orgs): Literaturas em movimento: hibridismo cultural e exercício crítico. São Paulo: Arte e Ciência 2003.
MATOS DA ROSA, Maria Eneida: O malandro brasileiro. Do fascínio ao rancor. Rio de Janeiro: Publit Soluções Editoriais 2009.
MATTA, Roberto da: Carnavais, malandros e heróis. Para uma sociologia do dilema brasileiro. Rio de Janeiro: Zahar 1979.
MISSE, Michel: „Além do fato: A reinvenção do malandro”. In: Jornal do Brasil, 30/1/2005.
OLIVEN, Ruben George: “A malandragem na música popular brasileira”. In: Latin American Music Review. Austin, Texas, Vol. 5(1984), nr. 1, p. 66–96.
SARTINGEN, Kathrin: „Re-Writing als produktive Differenz - Chico Buarque de Hollandas Ópera do Malandro (1978) als brasilianische ‘Übersetzung’ von John Gay’s The Beggar’s Opera“. In: Böker, U./Detmers, I./Giovanopoulos, A. Ch. (Hgg.): John Gay’s The Beggar's Opera: 1728-2004, [Internationale Forschungen zur Allgemeinen und Vergleichenden Literaturwissenschaft 105, hg. von Alberto Martino]. Amsterdam/New York: Rodopi 2006.
SARTINGEN, Kathrin: „Ópera do Malandro – Die brasilianische Dreigroschenoper“. In: Ibid.: Über Brecht hinaus … produktive Theaterrezeption in Brasilien am Beispiel von Bertolt Brecht. Frankfurt a.M.: Peter Lang 1994, S. 101-124.
SCHWARCZ, Lilia: “Complexo de Zé Carioca – notas sobre uma identidade mestiça e malandra.” In: Revista Brasileira de Ciências Sociais, nr. 29, ano 10, out 1995. p. 49-63.
SCHWARZ, Roberto: „Pressupostos, salvo engano, de ‚Dialética da malandragem‘“. In: Ibid.: Que horas são? Ensaios. São Paulo: Companhia das Letras 1987, p. 127-156.
Zuordnung im Vorlesungsverzeichnis
EM 33 P; PR 12 P; BAR 07/09 P
Letzte Änderung: Sa 25.03.2023 00:16
Ziele: Mittels der Analyse unterschiedlicher Texte aus Brasilien und dem lusophonen Afrika soll die Dialektik der malandragem innerhalb einer umfassenden sozialen und kulturellen Dimension beleuchtet werden. Dabei soll vor allem das Phänomen der Transkulturation einer näheren Betrachtung unterzogen und nachgezeichnet werden, wie sich der Begriff des Pikaresken, der aus dem iberoromanischen Raum stammt, von Spanien ausgehend in Lateinamerika und Afrika verbreitet hat und welche Bedeutungsverschiebungen und Neuinszenierungen er durch diesen kulturellen Transfer erfahren hat.
Methoden: Formale und inhaltliche Analyse mittels literaturwissenschaftlichen und kulturwissenschaftlichen Methoden auf Basis der ausgewählten Texte sowie gattungstypologische Untersuchung der narrativen Strukturen. Im Zentrum stehen die Analyse der Figuren und ihrer Spezifika, die Analyse der Erzählsituation sowie der Erzählerstimme. Vergleich der Werke auf stilistischer, thematischer und formaler Ebene mit besonderem Fokus auf den sprachlichen Mitteln der Ironie und Satire.